quinta-feira, 17 de maio de 2012
Mané Pizza
Estava eu a trabalhar em pleno Natal e Reveillón, e esqueci de comprar comida, esquecendo que eram feriados cristãos, onde cristãos e não-cristãos trabalham ou não. Acordei dia 25 e só tinha água e azeitona preta na geladeira. Eu precisava comer. Primeira tentativa: shopping, nada aberto, segunda: posto elma chips: nada aberto, terceira: centrinho da lagoa: Mané Pizza: eba! Entro e peço ao atendente que me dê o mais vendido da casa; é um pedaço de pizza indefinível de sabor. E caro, óbvio. Antes de comer o que mais me chamou a atenção foram as pessoas. Dia 25 de dezembro, horário de almoço, tinha famílias, casais, e quase ninguém sozinho (como eu estava). E nem cara de drogados eles tinham, nem que trabalhavam, eram mais do tipo obesos e\ou preguiçosos confiantes que o sistema não fosse tão cristão assim e existisse um restaurante decente para cear. A pizza nem poderia ser chamada assim, era um pedaço de uma massa industrializada altamente aziática (de dar azias) com um negócio cremoso e seco (como é possível isso?) por cima. Ah, e pingava óleo. Não vale um pé.
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vou usar essa dica.. uma sapatã não merece o que não vale um pé
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